quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Músculos em Ação

Os músculos responsáveis por cerca de metade da massa corporal de uma pessoa saudável. Os músculos podem ser comparados a “motores” que transformam a energia dos nutrientes em força permitindo a movimentação do corpo.



Os músculos são órgãos constituídos basicamente por tecidos musculares, cujas células são especializadas em contrair-se. No corpo humano há três tipos de tecido muscular: estriado esquelético, estriado cardíaco, e não estriado (ou liso). Os músculos esqueléticos constituem grande parte de nossa massa corporal. Eles totalizam 656 no corpo humano, com tamanhos e formas variados. Como pode ser observado na imagem a seguir:


Antagonismo muscular

As extremidades dos músculos estriados esqueléticos são geralmente afiladas e terminam em cordões fibrosos altamente resistentes de tecido conjuntivo, os tendões.


Estes ligam os músculos aos ossos, que são os pontos de apoio da ação muscular.Ao contrair-se, os músculos puxa os ossos aos quais estão ligado, entretanto, ao distender-se, não consegue empurrar os ossos.
Grau de contração muscular

Um músculo esquelético contrai-se quando as terminações axônicas de um nervo motor lançam sobre suas fibras musculares uma substancia neurotransmissora, a acetilcolina. Isso ocorre nas sinapses neuromusculares, que são os estreitos espaços entre as terminações axônicas e as membranas celulares das fibras musculares.


A acetilcolina liberada pelo axônio liga-se a receptores da membrana da fibra muscular, gerando nela um potencial de ação que desencadeia o processo de contração.A contração de uma fibra muscular esquelética segue a lei do tudo ou nada, ou seja, a fibra contrai-se totalmente ou não se contrai. O grau de contração de um músculo depende da quantidade de fibras estimuladas. Em condições normais, os músculos esqueléticos sempre apresentam umas poucas fibras estimuladas a se contrair. Quando essas fibras se relaxam, outras se contraem em seu lugar, de modo que todo músculo apresenta um estado permanente de atividade ou tensão muscular, conhecido como Tônus muscular. O tônus é responsável pela firmeza dos músculos, importante na manutenção da postura do corpo.
A imagem a seguir mostra a movimentação muscular de um jogador:


Contração isotônica e contração isométrica
A contração muscular pode ser isotônica ou isométrica. Quando o músculo encurta durante a contração, fala-se em contração isotônica. No caso se não ocorrer encurtamento do músculo durante a contração, fala-se em contração isométrica.
Fermentação láctica dos músculos
Durante um exercício muito intenso, o gás oxigênio que chega aos músculos pode não ser suficiente para suprir as necessidades respiratórias das fibras musculares. Nesse caso, elas passam a produzir ATP por meio de Fermentação láctica. Esse processo, embora menos eficiente que a respiração aeróbica, garante o suprimento de energia para a contração muscular em situações de emergência.

Doenças Musculares

Dentre as Principais estão:

Fibromialgia Fibromialgia uma doença crônica caracterizada por dor e rigidez muscular, em tendões e articulações. Além disso, está relacionada a distúrbios do sono, fadiga, ansiedade, depressão e alterações intestinais.

Miopatias
As miopatias são doenças musculares que se apresentam ao nascimento decorrentes de defeitos em genes que codificam proteínas musculares. A perda ou disfunção dessas proteínas leva ao aparecimento de características morfológicas específicas nos músculos, que podem ser observadas em estudos ao microscópio (biópsia).

Distrofia Muscular
O termo distrofia muscular refere-se a um grupo de mais de 30 doenças genéticas que causam fraqueza progressiva e degeneração dos músculos esqueléticos usados durante o movimento voluntário. Essas doenças variam em idade do aparecimento, gravidade e padrões dos músculos afetados. Todas as formas de distrofia muscular ficam piores à medida que os músculos degeneram progressivamente e enfraquecem. A maioria dos pacientes acaba perdendo a capacidade de caminhar.

Poliomiosite ou Dermatomiosite
A poliomiositeou dermatomiosite é uma doença inflamatória que afecta o sistema muscular. Tem um desenvolvimento gradual e geralmente aparece na segunda década de vida. O principal sintoma é a fraqueza muscular (principalmente nos músculos do tronco):leva a dificuldades em adquirir posição erecta, em subir escadas, levantar objectos, entre outras.

O Sistema respiratório humano

É um processo que ocorre no interior das mitocôndrias, nesse processo substancias orgânicas reagem com o gás oxigênio (O2) liberando energia que é usada pela célula em seus processos vitais.Seus componentes são :água (H2O) e gás carbônico (CO2) A água que é formada é reutilizada pela célula e o gás carbônico é eliminado do corpo.As substancias orgânicas e o oxigênio chegam, até as células por meio de capilares sanguíneos, é também pelo sangue que as substancias inutilizáveis produzidas pelas células são levadas até os órgãos responsáveis por sua eliminação. Os rins são responsáveis pela eliminação de excreções, já o gás carbônico é eliminado pelos pulmões enquanto o sangue se abastece de oxigênio essa troca de gases constitui a respiração pulmonar.


O Sistema Respiratório humano é composto por um par de pulmões e condutos ou mais conhecidos por vias respiratórias por onde circula o ar estes órgãos são: cavidades nasais, a boca, faringe, laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e os alvéolos .



O Sistema Respiratório é formado por:
 
Cavidades nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa denominada septo nasal. Em seu interior há dobras chamadas cornetos nasais, que forçam o ar a turbilhonar. Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, também presentes nas porções inferiores das vias aéreas, como traquéia, brônquios e porção inicial dos bronquíolos. No teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato. Têm as funções de filtrar, umedecer e aquecer o ar.



Faringe: é um canal comum aos sistemas digestores e respiratórios e comunica-se com a boca e com as fossas nasais. O ar inspirado pelas narinas ou pela boca passa necessariamente pela faringe, antes de atingir a laringe.

Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situado na parte superior do pescoço, em continuação à faringe. O pomo-de-adão, saliência que aparece no pescoço, faz parte de uma das peças cartilaginosas da laringe.

A entrada da laringe chama-se glote. Acima dela existe uma espécie de “lingüeta” de cartilagem denominada epiglote, que funciona como válvula. Quando nos alimentamos, a laringe sobe e sua entrada é fechada pela epiglote. Isso impede que o alimento ingerido penetre nas vias respiratórias.
O epitélio que reveste a laringe apresenta pregas, as cordas vocais, capazes de produzir sons durante a passagem de ar.


Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 centímetros de comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões. Seu epitélio de revestimento muco-ciliar adere partículas de poeira e bactérias presentes em suspensão no ar inalado, que são posteriormente varridas para fora (graças ao movimento dos cílios) e engolidas ou expelidas.



Pulmões: Os pulmões humanos são órgãos esponjosos, com aproximadamente 25 cm de comprimento, sendo envolvidos por uma membrana serosa denominada pleura. Nos pulmões os brônquios ramificam-se profusamente, dando origem a tubos cada vez mais finos, os bronquíolos. O conjunto altamente ramificado de bronquíolos é a árvore brônquica ou árvore respiratória.Cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por células epiteliais achatadas (tecido epitelial pavimentoso) recobertas por capilares sangüíneos, denominadas alvéolos pulmonares.

  



Fisiologia da Respiração - Ventilação pulmonar

A inspiração, que promove a entrada de ar nos pulmões, dá-se pela
contração da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O
diafragma abaixa e as costelas elevam-se, promovendo o aumento da caixa
torácica, com conseqüente redução da pressão interna (em relação à
externa), forçando o ar a entrar nos pulmões.
A expiração, que promove a saída de ar dos pulmões, dá-se pelo
relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos intercostais. O
diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o volume da caixa
torácica, com conseqüente aumento da pressão interna, forçando o ar a sair
dos pulmões.
Os principais centros nervosos que controlam o ritmo e a intensidade
da respiração estão no bulbo raquiano e na protuberância ou ponte.


Controle dos movimentos respiratórios


Os centros nervosos que controlam a respiração localizam-se no bulbo encefálico e na medula espinhal. Em condições de repouso, nosso sistema nervoso produz, aproximadamente a cada 5 segundos, impulsos nervosos que estimulam a contração da musculatura torácica e do diafragma, nos fazendo inspirar.Quando nos exercitamos, as células musculares aumentam a taxa de respiração celular, liberando mais gás carbônico, Esse gás combina-se com a água e origina acido carbônico. O que torna o sangue mais acido. O aumento da acidez sanguínea é prontamente detectado pelo sistema nervoso, que aumenta a estimulação dos músculos envolvidos na respiração, com o aumento da freqüência respiratória. Se houver diminuição pronunciada da concentração de oxigênio no sangue freqüência respiratória também aumenta. A diminuição no teor de gás oxigênio é detectada por receptores químicos localizados nas paredes da artéria aorta e da artéria carótida que enviam mensagens ao sistema nervoso, levando-o a aumentar a freqüência respiratória.

Hematose


Nesse processo, gás oxigênio presente no ar dos alvéolos difunde-se para os capilares sanguíneos e penetra nas hemácias, onde se combina com a hemoglobina. Cada molécula de hemoglobina é formada por quatro cadeias polipeptídicas (quatro sequências de aminoácidos),cada uma combinada a um grupo químico que contem ferro, chamado de grupo heme. Geralmente, quatro moléculas de gás oxigênio ligam-se a uma única molécula de hemoglobina, formando um complexo quimicamente estável denominado oxiemoglobina (HbO2).Nessa forma combinada o gás oxigênio viaja pelo corpo,chegando aos capilares sanguíneos de todos os tecidos.Nos tecidos, o gás oxigênio dissocia-se da oxiemoglobina e difunde-se no fluido que banha as células. Estas absorvem gás oxigênio e o utilizam no processo de respiração celular que ocorre no interior das mitocôndrias.



Doenças do sistema respiratório
 
Geralmente causadas pelo tabagismo, poluição, alergias e doenças que comprometem o sistema imunitário.


Doenças mais comuns


Sinusite: é uma inflamação dos seios paranasais, geralmente associada a um processo infeccioso.Os seios paranasais são formados por um grupo de cavidades aeradas que se abrem dentro do nariz e se desenvolvem nos ossos da face.As causas mais comuns que podem desencadear a sinusite são: a gripe, alergia, desvio do septo nasal e más condições climáticas. Mas existem várias maneiras de prevenir a sinusite. O primeiro passo é fazer de tudo para garantir uma boa função nasal, provocando uma drenagem adequada das cavidades. As medidas profiláticas em relação às alergias também contribuem na prevenção.


Asma Bronquica: asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas , que resulta na redução ou até mesmo obstrução no fluxo de ar. Sua fisiopatologia está relacionada a interação entre fatores genéticos e ambientais que se manifestam como crises de falta de ar devido ao edema da mucosa brônquica, a hiperprodução de muco nas vias aéreas e a contração da musculatura lisa das vias aéreas, com conseqüente diminuição de seu diâmetro (broncoespasmo).As crises são caracterizadas por vários sintomas como: dispnéia, tosse e sibilos, principalmente à noite. O estreitamento das vias aéreas é geralmente reversível porém, em pacientes com asma crônica, a inflamação pode determinar obstrução irreversível ao fluxo aéreo. As características patológicas incluem a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, edema, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio. O diagnóstico é principalmente clínico e o tratamento consta de medidas educativas, drogas que melhorem o fluxo aéreo na crise asmática e antiinflamatórios, principalmente a base de corticóides.


Bronquite crônica: é a inflamação dos brônquios, canais pelos quais o ar chega até os alvéolos.=Existem dois tipos, a bronquite aguda, que geralmente é causada por vírus ou bactérias e que dura diversos dias até semanas, e a bronquite crônica com duração de anos, não necessariamente causada por uma infecção, e geralmente faz parte de uma síndrome chamada DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).


A bronquite aguda ou cronica é caracterizada por tosse e expectoração (que expulsa, por meio da tosse, secreções provenientes da traquéia, brônquios e pulmões) e sintomas relacionados à obstrução das vias aéreas pela inflamação e pelo expectorado, como dificuldade de respiração e chiados. O tratamento pode ser realizado com antibióticos, broncodilatadores, entre outros.


Enfisema: é uma doença pulmonar obstrutiva crônica caracterizada pela dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, o que causa a perda de capacidade respiratória e uma oxigenação insuficiente. Ela geralmente é causada pela exposição a produtos químicos tóxicos ou exposição prolongada ao fumo de tabaco. Caracteriza-se pela hipertrofia e hiperplasia das paredes das mucosas.



Cancêr de pulmão: é a expansão e transformação maligna do tecido pulmonar. É o tipo mais letal de câncer no mundo todo, responsável por 1,2 milhões de mortes anualmente. É causado principalmente pelo hábito de fumar cigarro, e afeta homens predominantemente, mas o número de câncer de pulmão em mulheres vem aumentando em decorrência do aumento do tabagismo. Entretanto, algumas pessoas que nunca fumaram sofrem de câncer de pulmão.Pesquisas atuais indicam que o fator com o maior impacto no risco de se ter um câncer de pulmão é a exposição a longo prazo de carcinógenos. O termo carcinógeno refere-se a qualquer forma de substância ou radiação que é um agente que promove ou tem envolvimento directo com a facilitação do câncer ou instabilidade genômica devido à destruição das mudanças metabólicas celulares. O meio mais comum de exposição aos carcinógenos é o tabagismo.O tratamento dependem do tipo do câncer, o estágio ou estadio (grau de dispersão), entre outros fatores. Os tratamentos incluem cirurgia, quimioterapia e terapia radioativa entre outros.

domingo, 5 de setembro de 2010

Sistema Esquelético

O esqueleto (conjunto de peças ósseas e cartilaginosas) além de dar sustentação ao corpo também tem a função de: proteger os órgãos internos, reserva de cálcio, local de formação de células do sangue e dar movimentação ao corpo, juntamente com os músculos.

Articulações ósseas


Articulação óssea é o local onde dois ossos fazem contato. Esse contato pode ter juntas fixas , deixando os ossos firmemente unidos, como acontece no crânio, ou podem ter juntas que permitem a movimentação, como é o caso do braço e do antebraço.


Dentre as articulações ósseas móveis destacam-se dois tipos:


-“Bola-e-soquete”: possibilitam movimentos giratórios (exemplo: ombros).


-“Dobradiça”: permitem movimentos de flexão em um único plano (exemplo: joelhos e cotovelos).


Para os ossos não se desgastarem eles devem deslizar suavemente, sem atrito, o que é garantido pela presença de cartilagens lisas nas extremidades dos ossos, além de haver uma lubrificação constante por líquidos viscosos.


Ossos e articulações móveis mantém-se no lugar graças aos ligamentos, que estão fixados fortemente ao periósteo, camada de tecido conjuntivo fibroso que reveste os ossos.

Partes do Esqueleto


Uma pessoa adulta possui 206 ossos, os quais são responsáveis por 14% da massa corporal. Existe uma variação muito grande entre o tamanho e espessura dos ossos, por exemplo, o fêmur, maior osso do corpo, tem cerca de 45 centímetros de comprimento, o que nem se compara aos 0.25 cm de comprimento que possui os ossos da orelha(bigorna, martelo e estribo).


Perceba a enorme variedade de ossos do corpo humano na imagem a seguir:


 
O esqueleto é dividido em dois grandes grupos:



Esqueleto Axial: Ossos da cabeça e da coluna vertebral, incluindo costelas.


Esqueleto Apendicular: Ossos dos braços e das pernas.


Ambos grupos conectados por ossos dos cíngulos dos membros.

Cabeça


Possui 29 ossos. Oito deles são convexos e firmemente unidos, os quais formam o crânio, a caixa arredondada que abriga e protege o encéfalo. Na região anterior do crânio localizam-se os ossos da face, com ressalte a mandíbula, o maior dentre eles, que por ser o único móvel da cabeça possibilita o abrir e fechar da boca.


Na figura abaixo pode ser vista mais detalhadamente os ossos que compõem a cabeça:



Tronco



Forma o eixo corporal. Formado pela coluna vertebral, costelas e pelo osso esterno.


Coluna Vertebral: Constituída por 33 ossos, chamados de vértebras, as quais formam um eixo firme e flexível, por se articularem em sequência e serem unidas por ligamentos. Entre cada vértebra há um tipo de cartilagem resistente, capaz de amortecer choques na coluna.


Vértebras Cervicais: são as sete primeiras e formam o pescoço, o qual é responsável por sustentar a cabeça.


Vértebras Torácicas: são as 12 vértebras seguintes, que juntamente com as costelas formam a caixa torácica, a qual tem a função de proteger órgãos internos como o coração e os pulmões, além dos principais vasos sanguíneos.


Vértebras Lombares: As cinco costelas seguintes da coluna, responsáveis de sustentar o corpo, devido a isso são as cinco maiores.


Vértebras Sacrais: Na pessoa adulta se fundem as cinco vértebras, formando o osso sacro. O Osso sacro juntamente com o cíngulo dos membros inferiores forma a chamada Bacia. O cíngulo dos membros inferiores é formado por um par de ossos, sendo cada um deles resultante da fusão de três ossos: o ílio, o ísquio e o púbis.


Vértebras Coccianas: As quatro ultimas vértebras da coluna, as quais também se fundem, formando o osso cóccix.


Os adultos tem sete ossos a menos na coluna vertebral do que as crianças, o que se deve a fusão das vértebras do sacro e do cóccix.


Costelas: ossos em forma de arco, ao todo há doze pares de costelas, as quais estão ligadas a vértebras torácicas. Os seis primeiros pares estão ligados por cartilagens ao esterno (osso achatado localizado no meio do peito), ficando assim denominados costelas verdadeiras. Os quatro pares seguintes são chamados de costelas falsas, por serem mais curtos, também prendem-se ás costelas acima delas. As duas restantes, denominadas costelas flutuantes, por terminarem em pontas livres.


Diafragma: Uma lâmina musculosa localizada na base da caixa torácica, separando-a do abdome, é responsável, juntamente com os músculos intercostais pelos movimentos respiratórios.


Veja detalhadamente a localização de cada osso do tronco abaixo:


Membros



Cada membro superior é composto pelo: braço, antebraço e mão.


O braço é composto por um único osso, o úmero. Já o antebraço possui 2 ossos, rádio e a ulna. A mão por sua vez é formada pelo carpo, região da mão com oito ossos, metacarpo, formada por cinco ossos alongados e as falanges, os ossos dos dedos.


Cada membro inferior é composto por: coxa, perna e pé.


A coxa possui um único osso, o fêmur (o maior do corpo). A perna possui dois ossos, a tíbia e a fíbula. O fêmur articula-se com a tíbia e com um pequeno osso localizado no joelho, a patela. O pé é formado por três grupos de ossos: tarso, composto por sete ossos, a região posterior ao pé. O metatarso, formado por cinco ossos alongados que se articulam com as falanges, os dedos dos pés.


O cíngulo dos membros inferiores prende os membros inferiores ao resto do corpo, além disso, também é responsável por proteger órgãos importantes como a bexiga urinária, parte do intestino grosso e, nas mulheres, o útero.


Visualize a representação óssea dos membros superiores e inferiores:




Doenças dos Ossos


Artrose: é uma doença mais comum e começa com a cartilagem, a cartilagem esta aderida na superfície dos ossos que articulam entre si, com o tempo, essa cartilagem vai se corroendo, fazendo o paciente sentir muitas dores.


Artrite: é a inflamação das articulações, em sentido amplo: é conjunto de sintomas e sinais resultantes de lesões articulares produzidas por diversos motivos e causas.


Osteoporose: doença grave que se caracteriza pela perda da massa óssea.


Doença de Paget: Doença não muito conhecida na qual áreas dos ossos apresentam um crescimento anormal tornando o osso mais frágil. É um distúrbio que pode afetar qualquer osso, sendo os mais atingidos o fêmur, os ossos do crânio, a tíbia, vértebras e clavículas.